Nossa aula de sociologia na universidade é muito divertida, a professora Lígia é bem dinâmica e tem ótimo humor. E ontem especificamente, gostei de algo dito por me levar a avaliar meus hábitos. Trata-se de uma pergunta que a professora fez: Quantas mesas você tem em casa?
A maioria respondeu? Duas. Então, ela nos fez refletir no porque disso. Usamos a mesa da cozinha para as refeições cotidianas, para os momentos com amigos mais íntimos e familiares, mas a outra mesa é para momentos com visitas, especiais, quando arrumamos com "aquela toalha", "aqueles pratos, talheres e copos". E quantas vezes, a mesa não comporta todos, e quem vai para "senzala"?! A secretária do lar, as crianças, os de casa. Falando em secretária do lar, elas devem esperar por todos da casa comerem, aí sim deve comer na mesa da "senzala"!
Aprendi com minha mãe a ter o que podemos ter, sem mesquinhez, e que o que temos deve ser usufruído por todos, a começar dos de casa. Ela sempre arruma a mesa para as refeições com o que tem de melhor, independente do dia, das pessoas, ou da quantidade delas. Hoje, casada e com minha família, por vezes, devido ao ativismo, relaxo no aprendizado que recebi dela, e nossas refeições não são das melhores, no entanto, sei que devo resgatar o que aprendi e vivi. Mas onde quero chegar é que, apesar desses ensinos, tenho em minha casa duas mesas, e nos momentos cotidianos usamos a mesa da cozinha, sem usufruir do que podemos ter, deixando a outra mesa para momentos especiais. Mas, todos os dias são especiais, todas as pessoas são especiais, todos somos iguais, não há o que esconder, não há de que se envergonhar, não há porque manter aparências, somos o que somos, temos o que podemos ter.
Bem vindo à mesa dos diferentes unidos e livres. Digo não à "senzala".
A maioria respondeu? Duas. Então, ela nos fez refletir no porque disso. Usamos a mesa da cozinha para as refeições cotidianas, para os momentos com amigos mais íntimos e familiares, mas a outra mesa é para momentos com visitas, especiais, quando arrumamos com "aquela toalha", "aqueles pratos, talheres e copos". E quantas vezes, a mesa não comporta todos, e quem vai para "senzala"?! A secretária do lar, as crianças, os de casa. Falando em secretária do lar, elas devem esperar por todos da casa comerem, aí sim deve comer na mesa da "senzala"!
Aprendi com minha mãe a ter o que podemos ter, sem mesquinhez, e que o que temos deve ser usufruído por todos, a começar dos de casa. Ela sempre arruma a mesa para as refeições com o que tem de melhor, independente do dia, das pessoas, ou da quantidade delas. Hoje, casada e com minha família, por vezes, devido ao ativismo, relaxo no aprendizado que recebi dela, e nossas refeições não são das melhores, no entanto, sei que devo resgatar o que aprendi e vivi. Mas onde quero chegar é que, apesar desses ensinos, tenho em minha casa duas mesas, e nos momentos cotidianos usamos a mesa da cozinha, sem usufruir do que podemos ter, deixando a outra mesa para momentos especiais. Mas, todos os dias são especiais, todas as pessoas são especiais, todos somos iguais, não há o que esconder, não há de que se envergonhar, não há porque manter aparências, somos o que somos, temos o que podemos ter.
Bem vindo à mesa dos diferentes unidos e livres. Digo não à "senzala".
Ainda bem que na minha casa só tem uma mesa, e não é a da senzala não!!rsrsrs. Mas falando nisso, lembro-me é que perdemos o hábito de fazermos nossas refeições à mesa, o bom é resgatar esse bom hábito e fazer dele momentos de partilha e de comunhão.
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